Lorena Flor (Foto: Divulgação)

Dança como terapia: oficina propõe conexão entre movimento, cura e ancestralidade

A dança sempre esteve presente na humanidade como forma de expressão, celebração e cura. Mais do que uma prática artística ou de lazer, ela pode ser um canal profundo de autoconhecimento e ressignificação.

Essa é a proposta da Oficina de Dança Ancestral Terapêutica, que será ministrada no próximo dia 13, no Instituto de Medicina e Práticas Integrativas Somos um Todo, por Lorena Flor, uma profissional que vivenciou na pele o poder transformador do movimento corporal.

Ela traz para a oficina não apenas técnicas de dança, mas uma experiência de vida pautada na resiliência e no autoconhecimento. Sua trajetória com o movimento começou ainda na infância, influenciada pelo pai, professor de educação física, que a ensinou a ver a dança como uma ferramenta de cura.

“Foi através da dança que superei um dos momentos mais difíceis da minha vida: o luto pela perda de uma filha. Em meio à dor, encontrei no movimento uma forma de ressignificar minha existência, transformar a tristeza em força e seguir em frente”, conta Lorena.

Ao longo dos anos, a relação com a dança se fortaleceu, principalmente durante o puerpério, outro período de intensas transformações. “Foi novamente a dança que me trouxe de volta para mim mesma, permitindo que eu reencontrasse minha essência como mulher e indivíduo, além dos papéis de mãe e profissional”, explica.

Como dizia o filósofo Friedrich Nietzsche, “Nunca acredite num Deus que não saiba dançar”. A dança sempre esteve presente em diversas culturas como um meio de conexão com o divino e com a natureza. Dos rituais indígenas às danças circulares sagradas, o movimento do corpo atravessa gerações como uma linguagem universal.

Na oficina de Lorena Cruz, cada participante é convidado a sentir essa força ancestral e deixar que o ritmo guie sua própria história, trazendo a dança para seu cotidiano como um ato de cura, expressão e liberdade.

Uma experiência para todos os corpos

A dança como terapia não é uma prática recente. Estudos científicos comprovam que movimentos rítmicos auxiliam na liberação de endorfinas, reduzem o estresse e podem até ser utilizados no tratamento de ansiedade, depressão e doenças neurodegenerativas como o Parkinson.

“Quando dançamos, acessamos nossa ancestralidade e uma memória guardada no corpo, conectando-nos não apenas com nós mesmos, mas também com nossos antepassados e com as tradições que nos formaram”, destaca a ministrante.

A oficina é voltada para jovens e adultos, especialmente mulheres que desejam se reconectar consigo mesmas por meio do movimento. Não é necessário ter experiência com a dança, apenas estar aberto(a) a sentir, expressar-se e permitir que o corpo conte sua história.

“A dança é um resgate ancestral, um chamado ao que sempre esteve dentro de nós. É mais do que um exercício físico – é uma conexão profunda com o nosso corpo, com a nossa história e com a nossa essência”, afirma Lorena.

Inscrições abertas

O quê: Oficina de Dança Ancestral Terapêutica
Ministrante: Lorena Flor
Data: 13 de março, quinta-feira, às 19h
Local: Instituto de Medicina e Práticas Integrativas Somos um Todo
Endereço: Av. Dr. Freitas, 3079
Público-alvo: Jovens e adultos, especialmente mulheres interessadas em se reconectar consigo mesmas através da dança
Investimento: R$ 40,00
Inscrições: (91) 99150-2560 | (91) 99814-1337
Próxima edição: Prevista para acontecer na Casa Carmina

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